sábado, 3 de janeiro de 2009

conto

sandro e luisa
Sandro olhava o rosto de Boticelli à sua frente. A água da banheira no seu corpo, aquecia a transposição do amor que tinha pela sua amada distante para a imagem a sua frente. Diminuia a distância que saia da sua alma e superava tudo. Tinha percorrido museus no mundo para ver, ao vivo o que seu mestre tinha feito de tão belo; e era sempre como se, vários séculos depois, lhe dissesse: "eis o que eu fiz de perfeito. não é para você copiar, porque isso eu já fiz mas apenas para mostrar que é fazível," Luisa, agora achada, era a sua "Venus".